É à volta da lavra, para impedir a invasão de pacas, coelhos e semelhantes, que se coloca(va) uma cerca, normalmente galhos de árvores. As pumbas eram (são) colocadas em aberturas deixadas a propósito como portas de entrada, transpondo a cerca. Essas armadilhas também pod(iam)em ser montadas em caminhos habituais dos animais. São construídos com pedaços de troncos de árvores dispostos paralelamente, suportando uma carga que é detonada pela piscadela dos animais num gatilho colocado à superfície. O kabolo entre os ambundu do Libolo e Kibala (pumba) não escolhe alvo. Basta exercer pressão sobre o gatilho. O cão pode ser vítima. A cobra também. O termo "unyuna" significa ir visitar as armadilhas, de manhã cedo. É uma tarefa diária percorre a fronteira sertaneja da lavra para visitar os artefactos. E havia dias excelentes em que a kizaka ficava aposentada.
Para além da pumba, existe outro artefacto maior, a "kindamba". É quadriculado, mais largo e com mais peso. Colocado onde normalmente os animais vão roer terra por alegadamente conter NaCl (sal). O artefacto quadriculado suportado por uma baliza (dois paus verticais e um transversal com duas varas que se estendem da "baliza" ao gatilho, na parte inferior traseira. Para que a frequência dos animais não cesse, normalmente os mais velhos costumam deitar água salgada ou mesmo sal nos locais onde os animais vão roer terra, alegadamente por conter sal. O engatilhamento é semelhante ao da pumba.
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