No dia
primeiro de Junho/2017 tivemos a honra de representar o titular deste Departamento Ministerial
num evento organizado pelo INITI, Instituto Nacional de Inovação e Tecnologias
Industriais, sob o lema: Pensar Indústria – O Desafio da Inovação para a
Competitividade da Indústria Nacional:
Numa primeira
leitura, se pode deduzir que as discussões sobre competitividade se tenham
restringido aos fornecedores de produtos, ou seja à indústria. Não! A Competitividade
é transversal aos fornecedores de serviços aos utentes, como é o nosso caso,
Funcionários Públicos.
E não foi em
vão que foi formulado um apelo a todos os presentes (representantes de
ministérios e serviços da administração directa e indirecta do Estado) no
sentido de promover e disseminar a inovação ou as boas práticas em termos de
produtos (indústria) e serviços (administração), procurando fazer mais com
menos recursos humanos, temporais e financeiros.
Os organismos
também foram instados a “olhar para fora
da caixa” no que tange a capacitação de seus integrantes, de modo a se
mitigarem os males que inibem a criatividade e a inovação.
Inovar é:
introduzir algo novo ou modificar algo já existente para melhora-lo. Por isso,
a busca incessante de inovações ou melhores resultados deve perseguir o
funcionário público no seu dia-a-dia. É preciso fugir dos modelos antigos,
pouco produtivos, e introduzir novas rotinas que resultem em melhorias
contínuas dos processos de acolhimento, atendimento e formulação de respostas,
reduzindo o tempo, emprego de homens que realizem a mesma tarefa, etc.
Inovação é, em
suma, melhorar o desempenho das pessoas (funcionários) e das organizações. Daí
que os profissionais não devem estar presos às velhas práticas, defendendo-se,
como se ouve com frequência, que “aqui
sempre fizemos assim”. Devemos sempre tentar fazer diferente.
As lideranças
devem ouvir os integrantes de suas equipas. A melhor ideia para revolucionar um
procedimento pode vir de um assistente de limpeza ou de quem menos se espera.
Já dizia
Albert Einstein que “tolice é fazer sempre
do mesmo jeito e esperar por resultados diferentes".
Sendo a
resistência à mudança um dos problemas que emperra a inovação nas organizações
públicas e privadas, o apelo vai para o seguinte: é importante ter em conta que
mudar ou afinar os procedimentos não é recuar nem buscar o impossível. Se é
resistente à mudança, saiba que você tem apenas dois caminhos: ou você muda
ou você é mudado(a), pois num ambiente competitivo a mudança é irreversível.
Pense nisso e
se é resistente às inovações mude enquanto é cedo!
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