06.04.2014
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Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um,
derrubando a parede de separação que estava no meio.
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Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos
mandamentos, que consistia em ordenança, para criar em si mesmo, dos dois, um
novo homem, fazendo a PAZ.
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Oração. Perdão e agradecimentos pela paz.
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Agradecimento ao gabinete pastoral e direcção da Igreja
Trata-se duma
reflexão actual, tendo em conta o dia que assinalamos na sexta-feira, e que se
inspira na epístola de Paulo à comunidade de
Efésios 02:14-16.
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Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um,
derrubando a parede de separação que estava no meio.
Filhos
de mesma casa, de mesma aldeia ou bairro, irmãos de mesma igreja estiveram
separados pelo véu da ideologia e da guerra. Uns tiveram de encontrar refúgio
em terras e países distantes.
A
guerra que já é passado transformou o homem angolano num animal quase
irracional. Vivemos uma infra-vida. Partiu-se o pouco que havia. Minaram-se os
caminhos e as lavras. As escolas e os hospitais deixaram de existir para todos
os angolanos.
Olhemos
agora à nossa volta e comparemos os tempos. Os tempos do conflito armado com os
tempos das flores brancas da PAZ.
Nos
tempos em que cantei no coro, na igreja Metodista Unida de Moisés, em Luanda,
grande parte dos nossos louvores e hinos de marcha eram sobre a necessidade da
paz. Pedíamos a Deus que derramasse sobre Angola a mesma bênção que só outros povos
tinham… A bênção da PAZ.
Quão
doce é a paz entre os irmãos.
Suplicamos
e Deus, na sua misericórdia e graça, nos atendeu, queridos irmãos. Já temos doze
anos sem o tri-ti-ti das armas.
Que
temos então de fazer queridas irmãs e irmãos para que essa pomba não se aparte
de nós?
-
Vamos cuidar dela.
-
Vamos replicar (vamos multiplicar).
-
Vamos expandi-la ao Congo, à Republica Centro Africana, a Nigéria onde Muçulmanos
e cristãos estão em guerra aberta. Vamos transmitir aos nossos irmãos a dureza
e o fel dos tempos de guerra e doçura da Paz que temos, graças ao nosso bom
Deus.
Aleluia!
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Na sua carne desfez a inimizade, para criar dos dois um novo
homem, fazendo a PAZ.
No campo espiritual e social, queridas irmãs e irmãos,
No campo espiritual e social, queridas irmãs e irmãos,
Basta
lembrar os exímios homens de Deus, como o Reverendo Teixeira Samuel, cujos
hinos de sua autoria constam do nosso Hinário Povo Cantai, que perderam a vida,
quando cumpriam a missão da igreja que é a expansão do Evangelho.
-
Quantos templos vimos destruídos pela acção directa ou indirecta da guerra?
- Quantas igrejas deixamos de construir por
insegurança ou incapacidade de realizar as obras, devido aos efeitos da guerra?
Quanta
miséria a nossa igreja, as nossas famílias e a nossa sociedade enfrentaram?
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Na sua carne desfez a inimizade, isto
é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenança, para criar em si mesmo,
dos dois um novo homem, fazendo a PAZ.
Vamos transformar toda a ira em fraternidade. Enterremo-la.
Plantemos compaixão. Plantemos o entendimento e o equilíbrio na família, no
emprego, na igreja e onde quer que estejamos, para que venhamos a colher os
frutos doces da paz e da tranquilidade. Espalhemos todos o amor. Porque segundo
o sábio Rei Salomão, em provérbios 30:33, o
mexer do leite produz manteiga. O espremer do nariz produz sangue e o forçar da
contenda produz a ira.
Quem
está irado, seja consigo mesmo, seja com a igreja ou com a irmã ou irmão da
igreja, seja com o colega de serviço, com o vizinho ou com qualquer um,
torna-se num potencial fazedor da guerra.
-
Vamos aprender a perdoar. E perdoemos 70 vezes 70 vezes.
O
Salmos 133:01 diz-nos” Quão Bom e quão suave é que os irmãos vivam em união”.
Para estarmos unidos, de quê que precisamos, queridos irmãos?
- Precisamos d'A paz de Deus que excede todo
o entendimento e que guardará os nossos corações e os nossos sentimentos em Cristo
Jesus”, segundo se lê em Filipenses 04:07.
Para terminar, gostaria que a Igreja
repetisse comigo o texto de Mateus 05:09 e o guardássemos connosco.
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Bem-aventurados os pacificadores porque eles serão chamados
filhos de Deus.
Deus abençoe a sua palavra.
Amem!
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