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domingo, maio 25, 2014

CRISTO: CONDIÇÃO PARA A PAZ E CRESCIMENTO SOCIAL


06.04.2014
 
Ø Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um, derrubando a parede de separação que estava no meio.

Ø Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenança, para criar em si mesmo, dos dois, um novo homem, fazendo a PAZ.
 
Ø Oração. Perdão e agradecimentos pela paz.
Ø Agradecimento ao gabinete pastoral e direcção da Igreja

 Queridas irmãs e irmãos, trago como tema: CRISTO CONDIÇÃO PARA A PAZ E CRESCIMENTO SOCIAL.

Trata-se duma reflexão actual, tendo em conta o dia que assinalamos na sexta-feira, e que se inspira na epístola de Paulo à comunidade de Efésios 02:14-16.

 Ø Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um, derrubando a parede de separação que estava no meio.

 Antes de 2002, todas as mães e pais, que tivessem filhos próximo dos 18 anos, viviam tempos de amargura, tempos de angústia. Nas cidades, 18anos era a idade para se ir à tropa fazer a guerra. Nas zonas rurais, os rapazes eram levados ao arbítrio daqueles que comandavam as unidades militares. Em qualquer parte onde estivessem, os jovens eram os objectos da guerra. A carne para canhão. Uns partiam e não mais voltavam. Outros voltavam estropiados.

Filhos de mesma casa, de mesma aldeia ou bairro, irmãos de mesma igreja estiveram separados pelo véu da ideologia e da guerra. Uns tiveram de encontrar refúgio em terras e países distantes.
 
A guerra que já é passado transformou o homem angolano num animal quase irracional. Vivemos uma infra-vida. Partiu-se o pouco que havia. Minaram-se os caminhos e as lavras. As escolas e os hospitais deixaram de existir para todos os angolanos.

Olhemos agora à nossa volta e comparemos os tempos. Os tempos do conflito armado com os tempos das flores brancas da PAZ.

Nos tempos em que cantei no coro, na igreja Metodista Unida de Moisés, em Luanda, grande parte dos nossos louvores e hinos de marcha eram sobre a necessidade da paz. Pedíamos a Deus que derramasse sobre Angola a mesma bênção que só outros povos tinham… A bênção da PAZ.

Quão doce é a paz entre os irmãos.

Suplicamos e Deus, na sua misericórdia e graça, nos atendeu, queridos irmãos. Já temos doze anos sem o tri-ti-ti das armas.

Que temos então de fazer queridas irmãs e irmãos para que essa pomba não se aparte de nós?

- Vamos cuidar dela.

- Vamos replicar (vamos multiplicar).

- Vamos expandi-la ao Congo, à Republica Centro Africana, a Nigéria onde Muçulmanos e cristãos estão em guerra aberta. Vamos transmitir aos nossos irmãos a dureza e o fel dos tempos de guerra e doçura da Paz que temos, graças ao nosso bom Deus.
 Aleluia!

Ø Na sua carne desfez a inimizade, para criar dos dois um novo homem, fazendo a PAZ.
No campo espiritual e social, queridas irmãs e irmãos,
Basta lembrar os exímios homens de Deus, como o Reverendo Teixeira Samuel, cujos hinos de sua autoria constam do nosso Hinário Povo Cantai, que perderam a vida, quando cumpriam a missão da igreja que é a expansão do Evangelho.

- Quantos templos vimos destruídos pela acção directa ou indirecta da guerra?

 - Quantas igrejas deixamos de construir por insegurança ou incapacidade de realizar as obras, devido aos efeitos da guerra?

Quanta miséria a nossa igreja, as nossas famílias e a nossa sociedade enfrentaram?

Ø Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenança, para criar em si mesmo, dos dois um novo homem, fazendo a PAZ.
 
Vamos transformar toda a ira em fraternidade. Enterremo-la. Plantemos compaixão. Plantemos o entendimento e o equilíbrio na família, no emprego, na igreja e onde quer que estejamos, para que venhamos a colher os frutos doces da paz e da tranquilidade. Espalhemos todos o amor. Porque segundo o sábio Rei Salomão, em provérbios 30:33, o mexer do leite produz manteiga. O espremer do nariz produz sangue e o forçar da contenda produz a ira.
 
Quem está irado, seja consigo mesmo, seja com a igreja ou com a irmã ou irmão da igreja, seja com o colega de serviço, com o vizinho ou com qualquer um, torna-se num potencial fazedor da guerra.

- Vamos aprender a perdoar. E perdoemos 70 vezes 70 vezes.
 
O Salmos 133:01 diz-nos” Quão Bom e quão suave é que os irmãos vivam em união”. Para estarmos unidos, de quê que precisamos, queridos irmãos?

- Precisamos d'A paz de Deus que excede todo o entendimento e que guardará os nossos corações e os nossos sentimentos em Cristo Jesus”, segundo se lê em Filipenses 04:07.

 
Para terminar, gostaria que a Igreja repetisse comigo o texto de Mateus 05:09 e o guardássemos connosco.

Ø Bem-aventurados os pacificadores porque eles serão chamados filhos de Deus.
 
Deus abençoe a sua palavra.

Amem!

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