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sábado, junho 15, 2013

TESTEMUNHA OU TESTEMUNHO?


Testemunho é um substantivo masculino que pode ser: Testemunho (direito): depoimento; Testemunho (atletismo):  objecto que o corredor passa ao outro; Testemunho (cristianismo): depoimento, boa-nova, revelação.

Significa: 1. Depoimento de testemunha em juízo. 2. [Figurado] Fé; prova; sinal; indício; vestígio. 3. [Popular] Calúnia.

Testemunhar é um verbo transitivo: dar testemunho de. 2. Confirmar, atestar, afirmar; declarar ter visto, ouvido ou conhecido. 3. [Figurado] Manifestar, revelar. 4. Dar provas ou aparências de. 5. Ver, presenciar, verificar.

- Fui à igreja testemunhar as maravilhas que acontecem na minha vida.

Testemunha: Substantivo feminino: indivíduo que presenciou um determinado evento e pode relatá-lo.

- Vou chamar o Miguel que é testemunha da contenda.

Testemunha deriva do  latim “TESTIMONIUM” (TER, “três”), através da noção de esta seria uma terceira parte, em princípio desinteressada, em relação às outras duas.

sábado, junho 01, 2013

DESVIOS NA RADIO FAZEM RECLAMAR OMBUNDSMAN

Quem não tem conhecimentos sobre a ciência jornalística/radiofónica e que oiça a rádio que se faz hoje em Luanda pode vir a pensar que aquilo que se faz se constitui no auge do bom radialismo.

Programas interactivos com ouvintes, informação sobre o transito automóvel fornecida na hora pelos ouvintes, deficiente componente formação e ausência de informação rigorosa, fracas reportagens (quase todas eles de circunstância), e, às vezes, linguagem menos cordata para com os ouvintes…

Um radialista que se preze em ofender os seus ouvintes, tratando-os de acéfalos ou mentecaptos está, a meu ver, a agir em contra-mão.
Infelizmente, é isso o que a juventude ouve. São esses os elementos de referência para quem queira seguir radialismo.

Hoje, se se perguntar a uma criança que queira ser jornalista “tu queres ser como Maria Luisa, Rui Carvalho ou como o ´fulano da nova vaga´, com certeza que a resposta será: quero ser como o fulano da nova vaga.

Se por um lado as inovações na rádio são úteis e a tornam dinâmica, trazendo o ouvinte como actor do processo de radiodifusão, é também de mister utilidade urbanizar a linguagem, apostar na formação através da rádio e não deixar perder a vertente informação rigorosa, porque a rádio não é apenas entretenimento.

Também entendo que devia haver, no nosso caso, uma entidade ou instituição que velasse por corrigir os desvios, ainda que sob a forma de apelos: uma provedoria dos ouvintes, se calhar.