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domingo, outubro 15, 2017

SATISFAZER E IMPRESSIONAR

A abordagem contemporânea sobre Qualidade (uso de procedimentos tipificados no fornecimento de serviços ou produção de bens no tempo certo, para o cliente certo a quem se deve satisfazer) aliado à concorrência organizacional e pessoal (Capital Humano) requer de todos nós, pessoas e organizações, um agir cada vez mais responsável e um afinar constante do que se entende como Qualidade.

Os tempos modernos, de muita concorrência empresarial e humana (o capital humano pleiteia por escassas oportunidades de emprego seguro e bem remunerado) obrigam o capital humano a comprometer-se com o trabalho, de tal sorte que para além de satisfazer seus clientes e utentes também os impressione e surpreenda com algo inovador inesperado, ir para além da mesmice esperada.

Ainda essa semana, ouvi de uma jovem consultora que "por mais que o ordenado se atrase, o individuo trabalhador não deve apresentar resultados mediocres ou tarefas mal executadas, como se tivesse desaprendido a trabalhar". Essas abordagens e exemplos positivos devem ser disseminados. Particularmente tomei boa nota e achei oportuno partilhar consigo.

Até ao último dia do contrato devemos procurar executar as tarefas com o mesmo esmero e dedicação, como se fosse o primeiro dia, aquele em que, normalmente, se quer mostrar ao patrão ou ao superior hierárquico que não fez opção errada em contratar-nos, pois somos reforço e não esforço.
É preciso ser-se sempre o mesmo. Aliás, já ser o mesmo não basta.

É preciso deixar de ser sempre o mesmo, pois "andar já significa estar atrasado". É preciso correr à velocidade das mutações do mundo moderno. Ser o mesmo já não basta. É preciso transfigurar-se positivamente. Ser inventivo e surpreendente, no bom sentido, quando se trate de atender e executar as tarefas que lhe são acometidas. É preciso procurar por soluções inovadoras, queimando "gorduras" e simplificar procedimentos.
Imagine uma boa sanduíche que contenha ovo e presunto: para além dos cereais e sal, dois animais contribuem para que se faça a sanduiche. A galinha, envolvida fornece o ovo. É como aquele funcionário que apenas comparece para assinar o livro de ponto e aguardar pelo ordenado. O porco, porém, comprometido, dá a vida para que haja presunto. É sinónimo do funcionário que veste a camisola e com ela transpira. Não se fica pelo registo da presença ou realização de uma tarefa.
Pense em como fazer mais e melhor, com menos recursos. Para além da eficácia, procura a eficiência. Hoje, em todos os sentidos, é preciso ir além da satisfação do utente/cliente. É preciso criar nele uma impressão positiva, surpreendê-lo com algo mais, inesperado. É dessa acção responsável e coerente que depende o nosso sucesso e o sucesso da nossa Organização.
Bem haja!
 

domingo, outubro 01, 2017

QUEM SOMOS E ONDE ESTAMOS?

Quem é um funcionário público é uma questão que, volta e meia, vem à ribalta. Já houve um tempo em que todos os trabalhadores se sentiam "funcionários públicos", pois o Estado era quase o único ente que proporcionava empregos. Grande parte das fazendas agrícolas eram estatais, as fábricas idem e as minas também. Até os pequenos serviços, quando não o fossem directamente do Estado, estavam sob a alçado do empregador Estado, reclamando o estatuto de "funcionário do Estado" e beneficiado  das regalias daí inerentes como os cartões de abastecimento das então "Lojas do Povo".

O PREA, Programa de Reforma Administrativa, e demais programas de saneamento trouxeram uma diferenciação entre a Administração Pública e as Empresas Públicas, por um lado, e o sector privado, de outro. Assim, temos os Funcionários Públicos, aqueles ao serviço directo e indirecto da Administração do Estado (funcionários dos Ministérios, Governos Provinciais e suas dependências territoriais e orgânicas, Institutos públicos e similares) e o Sector Empresarial Público que são empresas tuteladas por Organismos do Estado mas com gestão própria (exemplo Endiama, Ferrangol, RNA, TAAG, Etc.). Por outro lado, está o sector empresarial privado (Luó, Catoca, brickstone, AG&L, etc.).

Aqui chegados, importa relembrar onde estamos (servidores públicos do quadro permanente e em comissão de serviço). Numa abordagem, quando do lançamento da RIFAP (Rede de Instituições Formadoras da Administração Pública), 04.05.2017, o Ministro Pitra Neto (MAPTSS) dizia e citamos que:


(i) - 98% dos funcionários estão alocados na Administração Local (Governos provinciais e suas dependências territoriais e orgânicas);
(ii) - 12% na Administração Central (Ministérios);
(iii) - 50% do total de Funcionários Públicos estão vinculados à Educação (professores e suporte administrativo ao Sector);
(iv) - 15% à Saúde (enfermeiros, médicos e suporte administrativo)
(v) - 3% ao Sector da Justiça
(vi) 35% alocados aos demais Organismos Públicos.