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sábado, agosto 16, 2014

OS “ENTRETANTO” NA TV

 
TENHO estado a ouvir, com ligeira preocupação, os “entretanto” de alguns locutores da "nossa" Televisão (sobretudo às manhãs), na ligação de notícias.

A definição mais simplista é: conjunções são palavras invariáveis que servem para ligar/articular orações ou ideias. Nesta ligação/articulação há que ter em conta o sentido que as mesmas encerram.
 
Adição (uma notícia com outra) ou adversidade (uma em relação a outra)?
“Entretanto” é conjunção adversativa, expressa a ideia de contraste ou compensação. Não tem (sempre) o mesmo valor que “e” (conjunção copulativa) que indica adição.
Ontem tivemos um mau dia, todavia/contudo/entretanto temos hoje um dia excelente.
No discurso escrito, antes da conjunção adversativa deve ser colocada uma vírgula.

Obs: Constatado e escrito em Junho 2014.
 

sexta-feira, agosto 01, 2014

A MELHOR FORMA DE ENSINAR HISTÓRIA

(Opinião baseada na experiência)

Todas as crianças têm elevada capacidade de absorver estórias e de as poder recontar. Fui bom aluno e estudante de História e pratiquei a docência desta cadeira. A experiência mostrou-me que os alunos/estudantes apreciam professores que ministram aulas de História como se estivessem a contar estórias… Professores quem lhes transmitam imagens e lhes façam viver os acontecimentos históricos.
 
Hoje, o  melhor é situar os eventos em períodos de tempo: último quartel do século XIX,  2ª metade do sec. XX, 1ª década do século XXI, etc, ajuda a concentrar-se nos factos em vez das datas (que não deixam de ser importantes). Porém, o elemento "o Quê=facto" é primordial.
 
Um professor que encarne os factos contando-os como se fosse estórias "vividas" despertará a atenção dos discípulos e mas facilmente estes transformarão a informação recebida em conhecimento acumulado.
 
Não há péssimos alunos de História (sobretudo quando crianças). Pode é haver professores que não encarnem os factos, transmitindo-os como se fossem estórias.